Logo
COMPAGNIA MISSIONARIA
DEL SACRO CUORE
una vita nel cuore del mondo al servizio del Regno...
Compagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia MissionariaCompagnia Missionaria
Paixão do ferial
Posted by Anna Maria Berta
Caríssimas/os:
Uma saudação afectuosa e votos de paz!
Depois de uma longa pausa, eis-nos de novo com Vinculum; o motivo deste atraso foram razões logísticas e a arrumação dos arquivos.
A grandes passos o novo ano se encaminhou e as festas do Natal parecem já longínquas, mas...sinais do Natal ainda existem...algumas estrelas ou fios de prata...árvores enfeitadas já abandonadas que esperam ser levadas no próximo camião do lixo...Mas tudo isto é o fim da exterioridade feita e construída sem “alma”. Felizmente a liturgia dá-nos a medida e o sentido da festa e da solenidade que se prolonga e anima o quotidiano e o tempo comum que caracteriza boa parte da nossa vida. Pergunto-me se a maravilha de contemplar a incarnação do Verbo se pode reduzir ao tempo natalício ou, se hoje no tempo ferial não somos chamadas a tornar visível, através da nossa “incarnação”, o amor do Pai que se manifesta continuamente através do Filho.
Neste caminho, vem em nossa ajuda o ciclo litúrgico que, depois da solenidade nos introduz no Tempo Comum, que ocupa a maior parte do ano (34 semanas). Estamos habituados a chamar à quaresma – páscoa – advento - natal – “tempos fortes”; mas será que o tempo comum é um “tempo débil” ou um “tempo morto”? Em Deus não existem tempos “diversos” porque cada momento é o tempo oportuno da revelação e o tempo favorável para tornar presente o Verbo. É a liturgia que nos educa à “paixão” do ferial. Os “tempos fortes” devem ajudar-nos a viver todos os tempos como verdadeiros apaixonados e servos do nosso único Senhor. Esta paixão por Deus e pelo mundo traduz-se na obediência. Na obediência à vida. M. Delbrêl escrevendo sobre este argumento define as pequenas circunstâncias quotidianas “superiores fiéis” e é verdade porque os “sim-eis-me aqui” que somos chamados a repetir são muitos e não nos deixam um momento. O salmo convida-nos a louvar o Senhor do nascer do dia ao pôr-do-sol e este louvor passa através da obediência à vida que se exprime nas circunstâncias...o mais diversificadas que o dia a dia nos reserva.
Jesus é para nós um mestre na obediência à vida; ele próprio a viveu desde o momento da incarnação até ao regresso ao Pai. Obedeceu aos tempos naturais da gestação e do crescimento, às leis civis e religiosas...deixou-se educar por Maria e José, e que escola de vida sem nada de excepcional na qual Jesus aprendeu, olhando a mãe nos gestos qutidianos e que depois traduziu em parábolas. Quantas vezes terá visto Maria colocar o fermento na massa, vendo-a crescer, ou o gesto de salar a comida...E de José aprendeu o trabalho, a capacidade de se relacionar, o respeito pela mulher, a fidelidade à escuta da palavra com a sua gente na Sinagoga. Gestos simples, quotidianos, mas que hão-de preparar o tempo do anúncio.
Valorizemos juntos este “tempo comum” e descobriremos nos gestos quotidianos a beleza de uma história que estamos construindo juntos.
O Coração de Cristo, Senhor da história, nos abençoe!



O baile da obediência

...Se estivessemos contentes contigo, Senhor,
não poderíamos resistir
a esta necessidade de dançar que irrompe do mundo,
e adivinharíamos facilmente
qual a dança que tu gostas que nós dancemos
desposando os passos que a tua Providência nos assinalou.
...Para se ser um bom dançador, contigo como com todos,
não ocorre saber onde nos conduz a dança.
Basta seguir, ser jubiloso, ser ligeiro,
e sobretudo não ser rígido.
E receber de ti a transmissão do ritmo que a orquestra
marca...Mas nós esquecemos a música do teu
Espírito,
e fazemos da nossa vida um exercício de ginástica;
esquecemos que entre os teus braços a vida é dança,
que a tua Santa Vontade...Senhor, nos vem convidar.
Estamos prontos a dançar-te esta corrida que é preciso fazer,
estas contas, o almoço que é preciso preparar, esta vigília
na qual teremos sono.
Estamos prontos a dançar-te a dança do trabalho,
a do calor, e a do frio...
Senhor, ensina-nos o lugar que tem, no romance eterno
começado entre ti e nós, o baile singular da nossa
obediência.
Ensina-nos a vestir em cada dia
a nossa condição humana
como um vestido de baile que nos fará amar como vindos de ti,
todos os seus pormenores como jóias indispensáveis.
Faz-nos viver a nossa vida,
como uma festa sem fim
em que o encontro contigo se renova.
como um baile,
como uma dança,
entre os braços da tua graça,
na música universal do amor.
Senhor, vem convidar-nos.


M. Delbrêl
Condividi l'articolo su:
Logo
COMPAGNIA MISSIONARIA DEL SACRO CUORE
Via A. Guidotti 53, 40134 - Bologna - Italia - Telefono: +39 051 64 46 472

Follow us on Facebook