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COMPAGNIA MISSIONARIA
DEL SACRO CUORE
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Recordando Teresa Giordani
Posted by Anna Maria Berta






O adeus a Teresa Giordani, proferido por Ana Maria, nossa Presidente, na missa do funeral, dia 20 de Outubro de 2010, na igreja de Nossa Senhora Mãe da Igreja que, até há poucos anos fora a paróquia de Teresa. Santina e Luisa recordam pedaços do caminho feito com Teresa.








Em nome de P. Albino Elegante e em nome de toda a Companhia Missionária dirijo este adeus a Teresa.
Teresa Giordani é uma das 8 primeiras missionárias que deram início à Companhia Missionária, um Instituto secular e missionário. No interior do Instituto desempenhou tarefas de responsabilidade e, até que lhe foi possível, empenhou-se sempre no sentido de fazer caminhar a nossa família. Assim escrevia Teresa há alguns anos:
“Repenso neste momento ao caminho feito pela CM para responder às exigências da Igreja de hoje, para viver a própria consagração secular de maneira cada vez mais aderente aos sinais dos tempos e vejo, neste caminho, a acção do Espírito Santo que nos acompanha. Mas o que mais me conforta é o pensamento que a essência da nossa vocação é a ESPIRITUALIDADE DE AMOR, daí que em qualquer momento e em qualquer circunstância posso responder ao chamamento inicial. E então, o entusiasmo dos primeiros tempos encontra motivação para ser continuamente refrescado.
Quero agradecer ao Senhor que se dignou escolher-me, apesar da minha pobreza; que nunca se cansou de mim; que semeou no meu caminho contínuos gestos de ajuda gratuita...graças também a Maria Santíssima que, com a sua materna assistência sempre me acompanhou, peço-lhe que continue a mostrar-se Mãe, Guia e Custódia...”
. (Vinculum n. 4 – ottobre 1983).

Teresa exerceu a sua profissão de professora com paixão e grande profissionalidade. Nos últimos anos de trabalho ensinou na escola interna do hospital “Maggiore” (em Bolonha), experiência que ela sempre recordou como um dos momentos mais significativos da sua profissão. Assim escrevia sobre esta experiência:
“Há dois anos que ensino na escola do hospital “Maggiore” e convenço-me cada vez mais que foi o Senhor a dispor as coisas de modo que me pudesse aproximar de tantas crianças doentes, para lhes levar um pouco de alegria. São de facto muitas as crianças que me dizem: eu não gosto muito de ir à escola, mas aqui venho de boa vontade porque um pouco escrevemos, um pouco trabalhamos, um pouco jogamos e o tempo passa depressa...”.
E, diante da notícia da morte de uma menina assim escrevia:
“Soube que Samanta morreu. Experimentei uma dor imensa que ainda hoje está viva no meu coração e pensei na sua mãe, pobre mãe! Escrevi-lhe uma longa carta exprimindo as palavras que me sugeria o grande sofrimento que eu própria experimentava..”.
E concluia deste modo:
“Quis comunicar-te [dirigia-se a Vinculum] alguns motivos de alegria e de dor que tecem o meu trabalho. As vicissitudes destas crianças tornaram-se parte da minha vida e a alegria maior é a de poder abrir uma pequena brecha de azul, na atmosfera pesada que envolve o hospital”. (Vinculum n.2 – marzo 1983).

Teresa no meio de nós deu sempre um testemunho de serenidade, de dedicação,de capacidade de acolher o que acontecia com aquele olhar de fé que a ajudava a ver o lado positivo e por vezes também cómico da situação. Nunca perdeu a sua auto-ironia, os seus ditos espiritosos, o seu sorriso. A sua preocupação nunca era para si mesma. Recordo quando, o ano passado, estava hospitalizada, e lhe perguntei: “como estás, Teresa?”- a sua resposta foi: “benzinho, como Deus quer”, e imediatamente acrescentou: “estou preocupada por Maria [a irmã com quem sempre viveu] que está sozinha...”. Tinha a capacidade de se esquecer de si e o seu olhar estava para além dela mesma.
Teresa sempre foi uma presença discreta, sem nunca invadir o campo dos outros, uma presença significativa para todas nós; sentiremos a falta daquela sapiência que sabia viver e transmitir.
Nestes últimos tempos, quando ainda falava, regalou-me ainda uma pérola da sua vida. Dizia-lhe eu que ela estava a viver um momento difícil e onde a oferta ao Coração de Cristo estava a tornar-se particularmente fatigante; Teresa olhou para mim e com um fio de voz disse-me: “sim, é fatigante mas necessário”. Então, com ela repeti a oração de oferta: “Meu Deus, ofereço-Te a minha vida em união a Jesus, por meio de Maria, em espírito de amor e para o advento do Teu Reino no mundo”. Renovou deste modo o sim, mais uma vez, a Deus Senhor da vida.
À família de Teresa desejo exprimir a gratidão de todas nós pelo vosso testemunho de dedicação pela Tia.

Adeus, Teresa, temos a certeza que do céu, juntamente com as outras missionárias e familiares que já estão lá no alto, continuarás a cantar os louvores do Senhor e que nos protegerás a nós, tua irmã Maria e toda a tua família.
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